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fimmtudagur, nóvember 13, 2008 e o que não é?

é andar de olhos fechados
pelo escuro da solidão
é navegar navios de carta
perdidos
pelo mar de algodão
é cultivar órbitas de banquetes de estrelas de velas de areia no chão
e delas fazer um buquê de espelhos
que reflete
asas brancas esguias
eternamente tão juntas
embebidas em sonhos
encharcadas de petróleo
e esquecidas na ilha
de quem nunca vai voar

amor, eu sei, eu sei, eu sei...
é comprar uma passagem rasgada
e esperar chegar a algum lugar.


rafael at 2:12 f.h.



da memória.