post\stone v2.1a

mánudagur, maí 29, 2006 (tosses, tosses.) eu costumava ser

e foi assim:
elefantinhos girafinhas e macaquinhos rabiscados na parede
um urso de pelúcia esfaqueado
um cachecol ensangüentado
algo falta aqui
vou dizer tudo muito rápido e sair correndo no final
sou da era dos vícios das lâmpadas queimadas dos santos doentios das cicatrizes cobertas com areia e sal das doenças curáveis dos braços mecânicos e das estradas de ferro
sou a vida trancada em uma casa de vidro frágil limitada à luz fosca da televisão sintonizada num canal fora do ar que tosse ao invés de respirar
sou a sombra da folha seca que cai
no reflexo borrado que mora no espelho.


rafael at 10:41 e.h.
þriðjudagur, maí 16, 2006 foi o que eu ouvi quando ela se virou de costas

"e não adianta se cobrir, petit. o frio vem de dentro."


rafael at 1:21 e.h.
fimmtudagur, maí 04, 2006 s t s t s t s t s t

o tempo? ora não te preocupa: é só o vento que a vida faz
ele bate fraco ou forte na sua cara
talvez traga a dor pra ti, talvez leve-a consigo
às vezes você o sente, às vezes não.

as batidas estão lá só como uma lembrança, sua vida é levemente levada mesmo quando você não está se despedindo

o tempo é só o vento da vida/por hoje, vou só fechar a janela e navegar pra lua.


rafael at 7:42 e.h.



das memórias.