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sunnudagur, febrúar 05, 2006 um parque ou uma besteira qualquer

eu não sei como vim parar aqui eu não sei como vim continuar aqui
seriam bons momentos se não fossem tocáveis ou feitos de algo
perdido na velha estrada não vejo mais por onde vim é uma ferida aberta e o novo caminho só vejo abaixo
as memórias se tornam pequenos fragmentos translúcidos inúteis que são sempre jogados no lago aquele lado ao lado sem causar ondas
os fragmentos se misturam na água
ou se afogam
alguns momentos se passam e é como se eles não existissem mais
mais alguns se passam e eles nunca existiram
e eu continuo andando
pra lá
e até quando?
até quando?


rafael at 3:23 f.h.



da memória.