post\stone v2.1a

mánudagur, febrúar 27, 2006 goodbye firefly.

later that night, a firefly came in my room. i don't know exactly how he came in, since the window was closed. maybe he was already there before. i just remember hearing something moving around my dark bedroom. i looked up and saw some sickly green lights. it was pretty beautiful. i could really sit in my bed and see that little one shining over me until the end of the night, remembering your voice calling my name. rafael. still, i wanted him to stay. but i didn't want him to die. not there, in front of me. then, i opened up my window... and he flew away. i still remember his last shine: farewell, and goodnight.


rafael at 3:28 f.h.
laugardagur, febrúar 25, 2006 howto: babaca

pegue uma criança, e ensine-a a olhar para o céu e a apreciar o brilho das estrelas.
ao longo do seu crescimento, ensine-a a identificar as constelações, explicando a origem de cada uma delas.

quando se tornar adulta, tranque-a numa cela onde não possa mais ver o céu.

e o homem voltará a ser uma criança.
e ele tentará identificar constelações nas lágrimas que derramar.


rafael at 1:57 e.h.
fimmtudagur, febrúar 09, 2006 (título pra remover qualquer tipo de seriedade que possa habitar o amontoado de palavras abaixo)

eu espalho minha saudade com um pincel
como se ela fosse água derramada pela tempestade em um copo
(de leite?)

esparramada ela não parece tão grande assim

e enganar a si mesmo é divertido.
bobão.


rafael at 9:20 e.h.
sunnudagur, febrúar 05, 2006 um parque ou uma besteira qualquer

eu não sei como vim parar aqui eu não sei como vim continuar aqui
seriam bons momentos se não fossem tocáveis ou feitos de algo
perdido na velha estrada não vejo mais por onde vim é uma ferida aberta e o novo caminho só vejo abaixo
as memórias se tornam pequenos fragmentos translúcidos inúteis que são sempre jogados no lago aquele lado ao lado sem causar ondas
os fragmentos se misturam na água
ou se afogam
alguns momentos se passam e é como se eles não existissem mais
mais alguns se passam e eles nunca existiram
e eu continuo andando
pra lá
e até quando?
até quando?


rafael at 3:23 f.h.



das memórias.