post\stone v2.1a

þriðjudagur, janúar 31, 2006 in a tight little world

nos vemos num local qualquer, rostos gelados e olhares profundos e frios. o silêncio nos completa, até que resolves abrir algo como um sorriso e me perguntar "céu ou mar?" eu prefiro o céu ele é mais calmo e é lindo mesmo quando triste, e sua tristeza acalma e contagia todos nós pobres seres normais além do mais posso vê-lo sempre e nem por isso ele perde a beleza, algo assim. "meus lábios ou meus olhos?" perguntas de novo- eu não sei eu não sei eu só lhe aceito se for inteira apenas minha nunca precisei escolher nem esconder gosto de seus olhos gosto de seus lábios gosto de ti teus olhos verdes e solitários como thom já questionava por quê, ali ali, em algum lugar lá por perto- saio de mim, exiges que eu responda algo. eu não sei, respondo, não sei. mas gosto de teus olhos. gosto de teus olhos e só os vejo quando olhas pra mim.


rafael at 3:30 f.h.
þriðjudagur, janúar 24, 2006 written request for a living.

hello.

this is just a written request for a living.
it's signed by self.
- self.

yes that's what we're talking about we're talking about a written request for a living because it's shining bright and necessary.


rafael at 1:38 f.h.
miðvikudagur, janúar 18, 2006 entenda quem tiver vontade eu não tenho nenhuma

ela só pode ser ela mas eu posso estar errado
que perspectivas isto encerra me indago tusso morro
respiro fumaça ilícita não tenho sonhos eles não me querem
as lágrimas caem na lama e a lama enterra toda a humanidade toda a humanidade até o último idiota.


rafael at 3:06 f.h.
sunnudagur, janúar 15, 2006 ... e ainda tem alguém me ouvindo?

um salão vazio
um idiota sem amigos
um cigarro aceso se esfumaçando
esquecido no cinzeiro
e o vento espalhava as cinzas

brinquedos quebrados
luzes semi-apagadas
um idiota sem amigos


rafael at 5:35 e.h.
föstudagur, janúar 06, 2006 strings rhyme with feelings

the eyes that kill me are the same that can make me alive again

just a distant, blank stare is enough to collapse the world away
i miss it.

and i must say...
when my soul turns into a stone like that, time is never time at all.


days pass away, nights come to say goodbye

snow turns into rain, rain turns into wind, and it blows my hope away like it blows dead leaves in the autumn

and i'm still frozen here. looking down, with the hands covering my face, trying to see the ground between my fingers.




just stupid dreams.


rafael at 4:23 f.h.



das memórias.