post\stone v2.1a

sunnudagur, júlí 24, 2005 to the media! to the books! to the music! to my blog! yay!

é foda isso. a gente não se sente mais em casa. quando a comida que é servida não é do nosso agrado, não dá pra levantar e procurar e/ou fazer outra coisa pra comer.
e quando conseguimos algo agradável pra digerir (daqueles que a gente encontra quando olha na prateleira dos outros e pergunta "posso pegar um daqueles?"), ele é servido cru, sem direito a fritagem com fósforos ou sei lá, calor de processadores antigos.


os cavalos corriam em volta de um pedaço de madeira que brilhava, e prendiam suas longas antenas nos buracos do ralo logo acima, segurando bandeiras vermelhas sem símbolo, e surgiu um bonequinho feito de leite preso dentro de círculos e cilindros de vidro, e o bonequinho perguntou aos cavaleiros sem nacionalidade: gente, o que vocês fazem quando não tem _nada_ de legal pra postar, mas não gostam de moscas (nem de repelente)?


rafael at 10:25 e.h.
laugardagur, júlí 23, 2005 lightbulbs!

caralho, nunca achei que piadas sobre lâmpadas pudessem ser tão boas.


rafael at 3:35 f.h.
mánudagur, júlí 18, 2005 and you don't seem to understand

we were standing there
faraway lights
thrown up all over the city
shining to whoever wanted to look at them
like if it was a far shout
nobody would hear

~smoke and hot water in the cold never looked the same as they did that night

it's just a stone that thinks that flies
yet another homeless alien who thinks that belongs

do you?
yes.
thanks.


rafael at 4:28 f.h.
miðvikudagur, júlí 13, 2005 é, isso.

nada como uma boa dose de acontecimentos pra não me deixar esquecer: a melhor parte da minha vida foi quando eu ficava o dia inteiro jogando videogame.


rafael at 10:31 e.h.
fimmtudagur, júlí 07, 2005 london burning

oito amontoados de terra resolvem se juntar e mostrar o quanto são fodas pro resto do mundo.

daí

cabumm.

olha só, a religião deles é melhor que a deles.
eles tão errados e eles tão certos.
mas eles tão certos, e eles tão errados!


e no fim do dia, aquele mundo globalizado não é redondo.
e as pessoas não se dão bem.
=(


e enquanto eu não aprender a diferenciar o branco do preto com muita luz em cima, tá todo mundo errado.


rafael at 3:54 e.h.
mánudagur, júlí 04, 2005 this is how the pictures are distorted and this is how the world will end

ali passaram a noite, esperando o sol se escurecer. vendo a luz se refletir na neve, que nunca mais derreteria. ela caía, floco a floco, e eles sentiam aquilo que um dia fora chamado de "tempo", passar.
sonhavam com as estrelas, com a lua, com o momento em que poderiam sentir a escassa vida dos planetas que sobreviviam se manifestar.
é como se aquelas duas pequenas criaturas dotadas de uma asa só esticassem seus braços ao espaço como antenas buscando sinal, e assim fugissem do inevitável, de que tudo ao redor do sol estava condenado ao fim, naquele momento.
ainda assim queriam seu último olhar- um mísero sinal para que aquele vôo sem destino não fosse em vão, ou para que pudessem se enganar; por mais apenas alguns distorcidos segundos.
ao fim da espera, ao fim do oxigênio, quando os últimos fluxos de vida daquele planeta se desintegraram, deram as mãos, e ascenderam à imensidão que se escondia, adormecida além dos céus, para terminar sua existência em meio a fragmentos de estrelas, a meteoros sem mais local algum para destruir, planetas que perderam sua órbita. sentiram o oxigênio escorregar de seus já frágeis pulmões, e perderam o fôlego, flutuando submersos no infinito como fracos anjos que esqueceram como voar.


rafael at 11:43 e.h.



das memórias.